Nada dito aqui deve ser levado a sério. Deve ser levado ao forno por 30min. Não se sinta culpado ao não servir, eu também não sirvo pra nada. Blog melhor visualizado em resolução 1680x1050 pixels, em monitor SAMSUNG de 22 polegadas e sob efeito de psicotrópicos. O blog é ruim e os posts mais novos não vão pro topo. O limite de caracteres nessa mensagem é 500, então sobrou espaço: vendo monza 83.

Edmundo

Conheci um cara chamado Edmundo, Edmundo Samoa. Um conquistador.

É mais velho do que eu, mas dizem que carrega a fama de passa-a-vara há muito tempo. Ele mesmo diz que é assim desde outros tempos:
- Sou assim já de outros tempos, peguei mulher na época do ele-pê.

Suas técnicas de sedução são eficientes e especializadas por classe social, grupo econômico, faixa etária e risco de encarceramento. Nem toda conquista de Edmundo é gloriosa; sei, de fato, que algumas foram gloriosas - ou teriam sido - na década de 80. Algumas são até controversas: Edmundo às vezes brinca que "as pessoas diziam que ela tinha idade para ser minha veterinária", rindo. E não se importa. Diz que uma conquista é uma conquista:
- Uma conquista é uma conquista. Até avó amigo tá valendo!

Um dia desses um gurizote o chamou de tio. O senhor Samoa, já não sendo mais um rapazinho, há muito tempo adapta e adequa aos novos tempos as práticas de antigamente. Nos últimos tempos, no entanto, enfrentou dificuldades. Cabisbaixo, confiou aos mais íntimos (pelo menos a mim) que era o seu fim:
- É, compadre. Acho que é o meu fim.

E era mesmo. Foi atropelado dois dias depois dessa conversa e nunca mais se recuperou da morte instantânea.